A surdez ainda é uma condição cercada por desinformação, apesar de afetar milhões de brasileiros. Segundo dados recentes, cerca de 10 milhões de pessoas no país convivem com algum grau de deficiência auditiva, e aproximadamente 2,7 milhões vivem com surdez profunda.
A perda auditiva pode surgir desde o nascimento ou se desenvolver ao longo da vida — e essa é a realidade da grande maioria. Infecções, exposição prolongada ao ruído, traumas, medicamentos ototóxicos, doenças congênitas, envelhecimento e até o uso inadequado de objetos nos ouvidos estão entre as causas mais comuns.
Apesar de muitas vezes ser silenciosa, a surdez deixa sinais: atrasos na fala durante a infância, dificuldade para ouvir em ambientes com ruído, necessidade de aumentar o volume da TV ou não perceber sons cotidianos, como o toque de um telefone.
A boa notícia? Grande parte dos casos pode ser evitada ou tratados com acompanhamento especializado. A prevenção começa na gestação, com o controle de infecções como rubéola e sífilis. Passa pela realização do teste da orelhinha nos recém-nascidos, pelos cuidados no uso de fones de ouvido, proteção auditiva no ambiente de trabalho e atenção aos sintomas no dia a dia.
O Dia Nacional do Surdo, celebrado em 26 de setembro, é um convite à reflexão, mas também à ação. Valorizar a escuta é mais do que preservar um sentido — é garantir conexão, segurança e qualidade de vida.
🎧 Se você ou alguém próximo apresenta sinais de perda auditiva, não espere.
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