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Risco Cirúrgico
*Este exame pode ser encontrado nas unidades de Sobradinho - DF e Formosa - GO*
Você sabe o que é risco cirúrgico? Para que serve?
No Centro Médico Matsumoto você pode tirar todas as suas dúvidas e fazer todos
os exames necessários para o risco cirúrgico.
O que é risco cirúrgico?
Risco
cirúrgico é um meio de avaliação das condições de saúde e estado físico de uma
pessoa que passará por uma cirurgia, de maneira a identificar riscos de
complicações que podem ocorrer antes, durante e após a cirurgia. Geralmente
feita por um clínico geral, cardiologista ou anestesista, a avaliação clínica é
acompanhada pela solicitação de alguns exames, a fim de facilitar alguns
cuidados particulares dados a cada paciente antes do procedimento, como a
realização de exames mais apropriados ou de tratamentos para auxiliar na
diminuição do risco.
Como é feita a realização do exame clínico?
O primeiro
passo para a realização do risco cirúrgico é o exame clínico, onde é realizada
a coleta de dados do paciente como: medicamentos em uso, sintomas, doenças preexistentes,
além de uma consulta cardíaca e pulmonar.
É a partir
dessa avaliação que se torna possível classificar o risco de acordo com a
Sociedade Americana de Anestesiologistas, também conhecida como ASA.
Essa
classificação se dá:
* ASA 1: Pessoa saudável, sem doenças
sistêmicas, infecções ou febre;
* ASA 2: Pessoa com doença sistêmica
branda, com pressão alta controlada, diabetes controlado, obesidade, idade
acima de 80 anos;
* ASA 3: Pessoa com doença sistêmica
grave, mas não incapacitante, como insuficiência cardíaca compensada, infarto
há mais de 6 meses, angina do peito, arritmia, cirrose, diabetes ou hipertensão
descompensadas;
* ASA 4:
Pessoa com doença sistêmica incapacitante que está ameaçando a vida, como
insuficiência cardíaca grave, infarto há menos de 6 meses, insuficiência dos
pulmões, fígado e rins;
* ASA 5: Pessoa moribunda, sem
expectativa de sobreviver por mais de 24 horas, como após um acidente;
* ASA 6: Pessoa com morte cerebral
detectada, que passará por cirurgia para doação de órgãos.
Como se pode
ver, quanto mais alto o número de classificação ASA, maior o risco de
complicações e mortalidade pela cirurgia. Por isso é preciso avaliar com muita
atenção o tipo de cirurgia, se vale a pena e se pode ser benéfica para a
pessoa.
Como avaliar o tipo de cirurgia?
Saber mais
sobre o procedimento cirúrgico a ser realizado é muito importante, pois quanto
mais complexa e demorada a cirurgia, maiores são os riscos que podem ocorrer.
Dessa
maneira, podemos classificar os tipos de cirurgia de acordo com o risco de
complicações cardíacas:
* Risco
baixo:
-
Procedimentos endoscópicos, como endoscopia, colonoscopia;
- Cirurgias
superficiais, como de pele, mama, olhos.
* Risco
intermediário:
- Cirurgia de
tórax, abdomen ou próstata;
- Cirurgia de
cabeça ou pescoço;
- Cirurgias
ortopédicas, como após fratura;
- Correção de
aneurisma da aorta abdominal ou remoção de trombos da carótida.
* Risco
alto:
- Cirurgias
grandes de emergência;
- Cirurgias
de grandes vasos sanguíneos, como aorta ou carótida, por exemplo.
Como é feita a avaliação do risco cardíaco?
Para saber o
risco de complicações e de morte em uma cirurgia não-cardíaca, é necessária a
investigação de alguns dados do paciente, como:
* Idade (de maior risco acima dos 70 anos);
* Histórico
de infarto do miocárdio;
* Histórico
de dor no peito ou angina;
* Presença de
arritmia ou estreitamento de vasos;
* Baixa
oxigenação do sangue;
* Presença de
diabetes;
* Presença de
insuficiência do coração;
* Presença de
edema de pulmão;
* Tipo de
cirurgia.
É a partir da
obtenção desses dados que será possível determinar o risco cirúrgico. Dessa
forma, se for baixo, é possível liberar a cirurgia, mas se o risco cirúrgico
for médio ou alto, poderão haver orientações por parte do médico, para melhor
adequar a cirurgia ou fazer solicitação de novos exames para melhor avaliação
do risco cirúrgico.
Quais exames são necessários para a realização do
risco cirúrgico?
Todos os
exames pré-operatórios devem ser realizados com o objetivo de investigar
qualquer alteração, caso haja suspeita, que possa levar a uma complicação
cirúrgica.
Dessa forma,
não são pedidos os mesmos exames para todas as pessoas. Por exemplo, em
pacientes sem sintomas, com risco cirúrgico baixo e que passarão por cirurgia
de baixo risco, não é necessário realizar exames.
Os exames
mais comumente requisitados são:
* Hemograma: Pacientes que vão
passar por cirurgia de risco médio ou alto, com histórico de anemia, com atual
suspeita ou com doenças que podem causar alterações nas células sanguíneas;
* Testes de coagulação: Pacientes
em uso de anticoagulantes, insuficiência do fígado, histórico de doenças que
causam sangramento, cirurgias de risco médio ou alto;
* Dosagem de creatinina:
Portadores de doenças renais, diabetes, pressão alta, doenças do fígado,
insuficiência do coração;
* Radiografia de tórax: Pacientes
com doenças como enfisema, doenças cardíacas, idade maior que 60 anos, pessoas
com risco cardíaco elevado, com múltiplas doenças ou que passarão por cirurgia
de tórax ou abdomen;
* Eletrocardiograma: Pacientes com
suspeita de doenças cardiovasculares, histórico de dor no peito e diabéticos.
Normalmente,
estes exames são válidos por 12 meses, sem que haja necessidade de repetição
neste período, todavia, em alguns casos, o médico pode achar importante repetir
antes do procedimento.
Alguns outros
exames como teste de esforço, ecocardiograma ou holter podem ser pedidos para
alguns tipos de cirurgias mais complexas ou para pacientes com suspeita de
doenças cardíacas.
O que fazer após realizar todos os exames?
Depois de
realizar todos os testes e exames, estando tudo bem, a cirurgia poderá ser
agendada pelo médico, ou o mesmo poderá dar orientações para diminuir ao máximo
o risco de complicações na cirurgia.
Dessa
maneira, pode ser recomendada a realização de outros exames mais específicos, o
ajuste da dose ou a introdução de algum medicamento, a avaliação da necessidade
de correção da função do coração (através de cirurgia cardíaca), a orientação
de alguma atividade física, perda de peso ou para de fumar, dentre outras.