Nos últimos dias, o Brasil se despedir de uma artista de voz firme, presença marcante e trajetória inspiradora: Preta Gil, que estava nos Estados Unidos em tratamento de um câncer colorretal avançado. Ela estava com 50 anos e, após mais de um ano e meio de uma batalha intensa contra a doença, sua partida sensibiliza não apenas por sua história pública, mas porque escancara uma realidade urgente: o câncer colorretal tem crescido silenciosamente, afetando pessoas cada vez mais jovens.
Um inimigo discreto, mas agressivo
O câncer colorretal se desenvolve no intestino grosso e no reto. Na maioria das vezes, ele começa com pequenos pólipos – lesões benignas que podem levar anos até se transformarem em tumores malignos. E aí está o perigo: ele costuma dar poucos sinais no início. Quando os sintomas aparecem – como alterações no hábito intestinal, sangramentos, dor abdominal ou perda de peso – o câncer já pode estar em estágios mais avançados.
A história de Preta Gil é, infelizmente, um reflexo disso. Mesmo com acesso aos melhores recursos, a artista recebeu o diagnóstico em estágio avançado. Ela passou por cirurgias, tratamentos intensivos e chegou a buscar terapias experimentais fora do país. Sua trajetória corajosa tornou-se pública, abrindo espaço para que mais pessoas se informassem e conversassem sobre o tema. E isso, por si só, é um ato de generosidade e legado.
Por que falar disso agora?
Porque os números preocupam. No Brasil, mais de 45 mil novos casos de câncer colorretal são diagnosticados a cada ano, e cerca de 20 mil pessoas perdem a vida por conta da doença. E o que antes parecia atingir apenas idosos, agora também aparece com frequência alarmante em adultos na faixa dos 40 anos — ou até menos.
Os motivos? Estilo de vida sedentário, alimentação pobre em fibras, consumo excessivo de carnes processadas, tabagismo, álcool. Mas também há fatores genéticos, que tornam ainda mais essencial a vigilância precoce, principalmente para quem tem histórico familiar.
O que pode ser feito?
A melhor resposta é simples e poderosa: prevenção. E a ferramenta mais eficaz se chama colonoscopia. Esse exame, ainda cercado de tabus e receios, é capaz de detectar pólipos antes que se tornem câncer. Com isso, as chances de cura chegam a mais de 90% quando o tumor é descoberto no início.
A recomendação geral é iniciar o rastreamento aos 50 anos. Mas se você tem histórico familiar de câncer intestinal, sintomas persistentes ou fatores de risco, seu médico pode indicar o exame ainda mais cedo.
Um cuidado que começa com informação
A morte de Preta Gil, como tantas outras que não ganham manchetes, nos convida à reflexão: quantas dessas histórias poderiam ter sido diferentes se houvesse um diagnóstico precoce? Quantas vidas poderiam ser preservadas com algo tão simples quanto um exame no tempo certo?
Na Matsumoto Centro Médico, nosso compromisso é justamente esse: cuidar com responsabilidade, acolher com humanidade e agir com precisão. Estamos ao lado da população da Região Norte, com unidades em Planaltina, Sobradinho e Formosa, oferecendo estrutura completa para consultas, exames e acompanhamento com especialistas.
🩺 Este é o momento de se cuidar.
Se você tem mais de 45 anos, sintomas como sangramentos intestinais, desconfortos persistentes ou histórico familiar de câncer, não adie seu exame preventivo.
📍 Agende sua colonoscopia e converse com nossos especialistas.
Cuidar de você é o que nos move. Antes que o silêncio fale mais alto, escute seu corpo. E previna.