Início / OMS pede proibição de cigarros eletrônicos com sabor e alerta sobre efeitos
Jovens entre 13 e 15 anos usam mais cigarros eletrônicos que os adultos, principalmente por causa do marketing agressivo dos fabricantes.

A Organização Mundial de Saúde recomendou que governos tratem os cigarros eletrônicos de forma semelhante ao tabaco, que proíbam todos os sabores, e alertou para a implantação de medidas urgentes para controlar a venda e consumo desses produtos.

As recomendações incluem regulamentação, tributação, reforço da fiscalização e esforços contínuos na saúde pública para reduzir o uso.

A OMS também frisou que não há provas suficientes de que os vapes ajudem os fumantes a deixar de fumar, acrescentou que eles são prejudiciais à saúde e que podem levar à dependência da nicotina entre os não fumantes, especialmente crianças e jovens.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirma que “os jovens estão sendo recrutados e presos desde cedo ao uso de cigarros eletrônicos e podem ficar viciados na nicotina”.

A entidade não tem autoridade sobre as regulamentações nacionais e apenas fornece orientações, mas as recomendações da organização são frequentemente adotadas voluntariamente.

No Brasil, a comercialização, importação e propaganda dos DEFs (dispositivos eletrônicos para fumar), também conhecidos como vape, pod, jull e até pendrive, é proibida desde 2009 por determinação da Anvisa.

Mas mesmo com a proibição, a compra continua ocorrendo pela internet e em pontos de venda do comércio, incluindo camelôs, além de festas e boates.

De acordo com relatório divulgado pelo sistema Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), do Ministério da Saúde, pelo menos um a cada cinco jovens de 18 a 24 anos usa cigarros eletrônicos no Brasil.

Do mesmo modo, a última pesquisa Covitel, desenvolvida pela organização global de saúde pública Vital Strategies e pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), mostra que os adultos jovens apresentaram as maiores prevalências de experimentação de cigarro eletrônico (19,7%) e de narguilé (17%), no país, no ano passado.

O consumo desses produtos é considerado modismo no Brasil e segue comportamento observado em outros países, como Estados Unidos e Reino Unido, onde é permitida a comercialização.

 

 

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