Início / Mudanças climáticas e a saúde humana
A emergência do clima impacta no surgimento de novas doenças e na piora das já existentes. A OMS calcula que, atualmente, as mudanças climáticas provocam ao menos 150 mil mortes ao ano, número que deve dobrar até 2030.

As mudanças climáticas são motivos de preocupação para os cientistas há algumas décadas. O aumento do nível dos oceanos, os climas extremos e a piora da qualidade do ar aparecem com bastante frequência nos noticiários, sempre com destaque para os impactos no futuro da humanidade com o aquecimento global.

Mas os efeitos dessas mudanças vão além do que você pode imaginar. Várias doenças podem se tornar cada vez mais comuns. A Organização Mundial da Saúde (OMS) calcula que, atualmente, as mudanças climáticas provocam ao menos 150 mil mortes ao ano, número que deve dobrar até 2030.

O Blog da Matsumoto listou cinco doenças cujos casos podem aumentar em virtude das mudanças climáticas.

  1. Doenças respiratórias

O aumento nos níveis de poluição do ar vem causando um grave aumento de casos de condições respiratórias, como é o caso da rinite e da asma. Dados de pesquisas realizadas nos Estados Unidos mostram que a incidência dessas doenças quadruplicou nos últimos 20 anos.

A rinite se caracteriza pela inflamação da mucosa nasal, enquanto a asma, também chamada de bronquite alérgica, causa inflamação das vias que conduzem o ar para os pulmões, conhecidas como brônquios.

Outras infecções que afetam as vias respiratórias também podem ter um grande aumento estatístico, como é o caso da pneumonia e da tuberculose.

  1. Otite

Também conhecida como inflamação de ouvido, a otite é uma doença bastante comum em crianças e pode ser causada por vírus e bactérias. Ela se caracteriza por dor, febre, secreções no ouvido e perda temporária da capacidade auditiva.

As mudanças radicais no clima podem contribuir para uma piora do sistema imunológico e para a proliferação de seres causadores de infecções. Por isso, a otite pode encontrar um crescimento significativo no futuro.

  1. Amigdalite

Vírus e bactérias também podem causar infecções nas amígdalas, gerando o que conhecemos como amigdalite. Assim como na otite, as mudanças climáticas podem tornar o ambiente mais propício para o desenvolvimento desses vírus e bactérias, além de prejudicar o sistema imunológico do paciente.

A amigdalite causa dor na região afetada, mas também pode desenvolver sintomas como febre, pus na garganta, inchaço dos gânglios linfáticos e dor no ouvido.

  1. Infecção por vetores

Infecções por vetores são aquelas transmitidas por meio de hospedeiros, geralmente um mosquito ou outro inseto. O aumento da temperatura é ideal para que várias espécies, como o Aedes aegypti, se proliferem e tornem as infecções mais recorrentes.

Dentre as doenças que precisam estar no radar, podemos listar:

  • dengue;
  • febre amarela;
  • zika;
  • chikungunya;
  • malária;
  • filariose;
  • doença de Lyme.
  1. Depressão e ansiedade

Por fim, as mudanças climáticas podem ter efeitos graves na saúde mental das pessoas. A diminuição da qualidade de vida, os problemas socioambientais e a maior recorrência de outras doenças podem impactar significativamente o estado psicológico dos seres humanos.

A ONU indica que as mudanças climáticas têm efeito direto em casos de depressão, ansiedade e outros distúrbios ligados à mente, especialmente entre jovens.

Não por acaso, os números não param de crescer: já são centenas de milhões de pessoas lidando com algum distúrbio de saúde mental no mundo, um grande problema para as autoridades de saúde do planeta.

O momento é de repensar as políticas que nos trouxeram até aqui. O Brasil e o mundo precisam, mais do que nunca, de mudanças. Ainda é possível!

Fonte: Ministério da Saúde

Foto: Reuters / Jayanta Dey

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