Chegou fevereiro, e junto com o carnaval vem também a campanha de conscientização do combate à leucemia.
A leucemia é o câncer que tem início na medula óssea e ataca os glóbulos brancos. O diagnóstico da leucemia pode ser feito através da coleta de exames medulares como o mielograma, o cariótipo de medula óssea, a imunofenotipagem, entre outros exames que são moleculares e feitos por coleta de sangue periférico e de medula.
A realização dos exames de diagnóstico é importante para saber não apenas se o paciente apresenta leucemia, mas também para saber, se presente, qual o tipo de leucemia.
Sim, existem mais de um tipo de leucemia, podendo ser classificadas em subtipos como leucemia linfoide aguda (LLA) e leucemia mieloide aguda (LMA). A LLA tem maior incidência em jovens adultos e crianças, enquanto que a LMA acomete mais idosos e adultos. Mas é importante saber que ambos os tipos podem atingir pessoas de todas as faixas etárias.
A leucemia também se desenvolver de forma crônica, sendo as mais prevalentes as leucemias mieloides crônicas (LMC) e leucemias linfoides crônicas (LLC). Cada tipo de leucemia precisa de tratamento específico, eis que vem a importância da conscientização para o diagnóstico precoce e solidariedade para quem for doar medula óssea.
Conscientização
Conforme dissemos antes, a leucemia pode acometer pessoas de todas as idades. Então é importante a realização de exames para detectar e começar o combate em fases iniciais da doença.
É muito comum que o diagnóstico seja feito de forma assintomática através de exames de rotina, mas os sintomas que podem levar o paciente a procurar fazer exames específicos são o aumento do baço, leucócitos e gânglios.
Doação
Fevereiro Laranja está aí justamente para conscientizar a população não somente da importância da realização de exames para detectar a leucemia, mas também para o quanto é importante ser doador de medula óssea.
Atualmente o transplante de medula óssea é um dos principais tratamentos com a intenção de cura em leucemias de alto risco. Assim, logo no diagnóstico da doença já é começada a busca por doadores compatíveis. A busca é iniciada em familiares de primeiro grau e apenas caso ninguém seja compatível, o nome do paciente entra no bando de medula. Depois é iniciado o tratamento quimioterápico inicial e somente dependendo da resposta a esse tratamento, é realizado o transplante da medula óssea.
Para ser doador de medula óssea basta procurar o hemocentro da sua cidade, coletar uma amostra de sangue na qual será estudada uma sequência genética chamada HLA e seu cadastro vai para o banco REDOME, o banco nacional. Caso apareça alguma pessoa precisando de TMO que tenha a mesma sequência de HLA que a do doador, este doador será chamado.
Compartilhe e ajude a conscientizar todos sobre o Fevereiro Laranja, isso pode salvar vidas!