Como funciona o exame?
O procedimento é bem simples e indolor, por não ter contato direto com os olhos.
Normalmente ele é feito em consultas oftalmológicas de rotina.
O paciente é posicionado em um aparelho chamado oftalmoscópio, que emite um feixe de luz a 15 centímetros de distância do globo ocular, possibilitando que o médico consiga analisar todo o fundo de olho.
Antes do exame o médico pode aplicar um colírio para dilatar a pupila.
Quando realizar o exame?
- Solicitado em pré-operatórios;
- Em casos de traumas ou lesões oculares;
- Doenças oculares: inflamações, tumor, glaucoma, descolamento de retina e até mesmo intoxicação por algum remédio;
- Doenças sistêmicas que podem causar danos oculares: diabetes, doenças reumáticas, hipertensão arterial, doenças neurológicas, doenças do sangue, entre outras.
A indicação desse exame vale até mesmo para casos de bebês nascidos prematuros, pois em alguns casos uma doença chamada retinopatia da prematuridade pode afetar o bebê e causar danos irreversíveis no desenvolvimento ocular da criança. Quando não diagnosticada e tratada corretamente, a retinoplastia da prematuridade pode levar à cegueira.