Início / Dezembro Vermelho: a proteção ainda é o melhor remédio!
A Campanha do Dezembro Vermelho põem em destaque a luta contra o HIV/AIDS e doenças sexualmente transmissíveis. Confira neste artigo, tudo sobre essa mobilização.

No dia  1˚ de dezembro é celebrado o Dia Mundial de Combate à AIDS, a data foi instituída em outubro de 1987 durante Assembléia Mundial de Saúde com apoio das Organizações das Nações Unidas. 

 

Aqui no Brasil, durante todo o mês de dezembro, é posto em destaque a importância da prevenção a AIDS, HIV e às doenças sexualmente transmissíveis. 

 

O Dezembro Vermelho surgiu a partir da Lei 13.504/2017, publicada no Diário Oficial. A campanha foi criada com o intuito de dar sequência às ações já promovidas pelo Dia Mundial de Combate à AIDS.

 

Tendo como principal objetivo promover a prevenção, tratamento, diagnóstico, assistência e promoção dos direitos humanos as pessoas que vivem com HIV/AIDS. 

 

O Centro Médico Matsumoto acredita que a prevenção ainda é o melhor remédio no combate ao HIV/AIDS e doenças sexualmente transmissíveis, por isso, elaboramos este artigo completo sobre o Dezembro Vermelho. 

 

Saiba tudo sobre a campanha ao decorrer do texto, boa leitura!

 

O que é dezembro vermelho?

Como dito anteriormente, a campanha foi abraçada pelo Brasil em apoio ao Dia Mundial de Combate à Aids. Aqui, também é evidenciada a importância da conscientização ao HIV e doenças sexualmente transmissíveis. 

 

Chamar a atenção para a campanha é fundamental, visto que, é preciso criar maior diálogo a respeito desse tema tão importante. 

 

Por vários anos o assunto foi negligenciado dando margem a disseminação dessa doença tão perigosa. 

 

Com o objetivo de alertar a população, a campanha é propagada por meio dos mais diversos meios de comunicação. 

 

Cada vez mais empresas e instituições se unem em favor da promoção do Dezembro Vermelho, e o Centro Médico Matsumoto faz parte dessa luta. 

 

Qual a diferença entre HIV e AIDS?

Esclarecer a diferença entre HIV e AIDS é um dos objetivos da campanha, boa parte da população acredita que o portador de HIV tem AIDS e vice-versa, e é nosso papel esclarecer essas dúvidas. 

 

Abaixo, destacamos as principais características de cada doença, e as principais diferenças entre HIV e AIDS, confira: 

 

Imunodeficiência Humana (HIV)

O vírus da imunodeficiência humana é responsável por atacar as células do corpo, especialmente os linfócitos T CD4 +, que são os principais produtores de citocinas IFN-y principais agentes contra a infecção pelo HIV. 

 

No organismo, o vírus se replica por meio da alteração do DNA dessas células, fazendo com que os linfócitos sofram o rompimento de suas estruturas, tendo como consequência a reprodução viral facilitada.

 

O HIV pode ser passado de mãe para filho durante a gestação, resultando no nascimento de uma criança soropositivo. 

 

Contudo, existem vários casos de pessoas com o vírus HIV presente no organismo que passaram a vida toda sem manifestar os sintomas da doença, mas que mesmo assim, são capazes de transmitir a doença. 

 

Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS)

A AIDS, por outro lado, é uma doença adquirida graças ao vírus do HIV, sendo caracterizada como a forma avançada da infecção por HIV.

 

O indivíduo com AIDS já se encontra com o sistema imunológico bem debilitado tendo que lidar com todos os sintomas característicos ao avanço da doença. 

 

O vírus em seu aspecto avançado impossibilita o sistema imunológico de se defender de contra o alastramento infeccioso. Dessa forma, todos os outros sistemas ficam debilitados e suscetíveis às mais diversas doenças. 

 

Por isso, se não tratado, a pessoa com AIDS sofre com todas as doenças oportunistas que surgiram em decorrência da debilitação do organismo. 

 

Para exemplificar com clareza a diferença entre ambos, podemos explicar da seguinte forma: 

 

A pessoa com HIV é um portador do vírus, dessa forma, trata-se como condição e não uma doença, mesmo sendo possível que ocorra a transmissão do vírus para outros. 

 

Os portadores de HIV não sofrem com o comprometimento da imunidade, além de não manifestar nenhum tipo de sintoma.

 

Já o indivíduo com AIDS, além de portar o vírus, também sente todos os sintomas que caracterizam a infecção da doença no organismo.  

 

Quais são os sintomas da AIDS?

O HIV em sua forma avançada é caracterizado como AIDS, sendo assim, tem poder destrutivo sobre o organismo. 

 

Os sintomas se iniciam de maneira gradativa e tem capacidade para afetar todos os sistemas corporais. 

 

Os principais sintomas da AIDS são:

 

  • Fraqueza;

  • Emagrecimento repentino;

  • Febre e dor de cabeça persistente;

  • Diarréia prolongada;

  • Sudorese noturna;

  • Tosse seca e prolongada;

  • Inchaço dos gânglios linfáticos;

  • Dor muscular e articulatória;

  • Candidíase oral e/ou genital;

  • Aparecimento de manchas vermelhas e feridas na pele.

 

O diagnóstico da doença deve ser realizado por profissional da saúde com base na comprovação embasada através de exame de recolhimento de sangue ou fluido oral.

 

O Sistema Único de Saúde (SUS), realiza gratuitamente os testes de AIDS. Os testes também podem ser realizados através de clínicas laboratoriais que fazem a testagem rápida, capaz de detectar o vírus em cerca de 30 minutos.

 

Fita vermelha na mão de uma mulher como representação da Campanha do Dezembro Vermelho em combate ao HIV/AIDS e doenças sexualmente transmissíveis.

Formas de transmissão do HIV?

Algumas atitudes são consideradas de risco e podem contribuir com a transmissão do vírus do HIV, abaixo destacamos as principais formas de propagação:

 

  1. Através da gestação: conhecida como transmissão vertical, diz respeito a transmissão do HIV de mãe para filho durante a gestação. 

 

É comum esse tipo de transmissão quando a mãe não tem ciência sobre portar o vírus no organismo. 

 

Mulheres que têm ciência dessa condição podem realizar tratamento para diminuir  a carga viral no organismo com a finalidade de diminuir os riscos de transmissão vertical ao bebê.

 

Além disso, o aconselhável é que o parto seja realizado através de cesárea, com a finalidade de evitar o contato direto do recém-nascido com o sangue da mãe durante o parto normal. 

 

  1. Aleitamento materno: a transmissão vertical também pode ocorrer durante a amamentação. 

 

O indicado por especialistas é de que mães portadoras do vírus não amamentam diretamente seus filhos. 

 

O leite materno somente deve ser ofertado ao bebê após passar por processo de pasteurização.

 

  1. Compartilhamento de agulhas e seringas: é uma forma bastante frequente de transmissão do vírus. 

 

Considerada uma atitude de grande risco, o compartilhamento de seringas e agulhas pode ser um meio de transmissão de várias doenças, inclusive do HIV/AIDS. 

 

Os objetos entram em contato direto com o sangue e quando compartilhados facilitam a transmissão do vírus. 

 

Todo cuidado é pouco! Pacientes portadores de diabetes, por exemplo, devem ter bastante cuidado, pois devem se certificar sempre em relação a esterilidade da agulha que utilizam para fazer a testagem da quantidade de insulina no sangue. 

 

  1. Relação sexual oral, anal ou vaginal desprotegida: a maneira mais comum de transmissão do vírus do HIV/AIDS.

 

A relação sexual desprotegida é a maior via de transmissão do vírus, pois possibilita o contato direto com diversos fluidos corporais durante a relação.

 

Além disso, por mais que seja bastante raro, a infecção pode ser causada através da relação oral, principalmente, quando existem feridas na boca. 

 

Durante o Dezembro Vermelho é destacado a importância do uso de preservativos para evitar a propagação tanto do HIV quanto das doenças sexualmente transmissíveis. 

 

Qual o melhor método de tratamento?

Existem vários estudos que visam possibilitar novas formas de tratamento contra as doenças sexualmente transmissíveis. 

 

A vacina do HPV, por exemplo, foi desenvolvida com a finalidade de evitar a contaminação de um dos vírus mais comuns no mundo, principalmente entre jovens e adolescentes. 

 

Algumas outras IST (Infecções Sexualmente Transmissíveis) também podem ser tratadas por meio de antibióticos, por exemplo.

 

Em relação ao HIV/AIDS não existe cura, porém há tratamento.

 

O tratamento é exclusivamente feito com a administração de medicamentos antirretrovirais, aliados a medicamentos destinados a combater todas as coinfecções que surgiram em decorrência do alastramento do vírus no organismo.

 

O Brasil é referência mundial no tratamento do HIV/AIDS, o SUS trabalha ativamente, disponibilizando tratamento antirretroviral gratuito.

 

Rompendo os obstáculos do preconceito

Um dos principais obstáculos a serem vencidos é o do preconceito. Muitas famílias vêem o tema como um grande tabu e evitam compartilhar informações sobre os métodos de prevenção em suas casas. 

 

Porém, ao contrário do que muitos pensam, não falar sobre o caso acaba sendo um caminho que possibilita a disseminação do vírus da AIDS/HIV. 

 

Durante o Dezembro Vermelho vários veículos de mídia se mobilizam para propagar o máximo informações que contribuam com a conscientização da sociedade em relação ao tema. 

 

É fundamental que o alerta sobre a prevenção seja sempre ressaltado com o objetivo de incitar o uso dos preservativos durante as relações sexuais, tanto para prevenir o HIV/AIDS quanto as demais ISTs.

 

O preconceito leva à desinformação que faz com que toda a sociedade perca o espírito de tolerância social em relação aos indivíduos portadores de HIV/AIDS.

 

A Campanha celebrada no mês de dezembro é fundamental considerando que o HIV/AIDS é uma doença que não tem cura e deve ser combatida com veemência,  com o objetivo de promover qualidade de vida às pessoas portadoras do vírus. 

 

O Centro Médico Matsumoto é engajado nas causas sociais e faz a sua parte compartilhando informações verdadeiras sobre assuntos de tanta importância para toda a sociedade. 

 

Por isso, ao decorrer de todo o texto destacamos a importância de se discutir sobre o assunto, com o intuito de destacar maior atenção para essa doença que acomete tantas pessoas em todo o mundo. 

 

A proteção durante a relação sexual ainda é a melhor forma de prevenção contra as doenças sexualmente transmissíveis, especialmente contra o HIV/AIDS.
 

O Dezembro Vermelho é uma campanha nacional super importante e aqui no Centro Médico Matsumoto nós apoiamos essa causa. 

 

Solucione qualquer dúvida sobre esse assunto, entre em contato com o Centro Médico Matsumoto.

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