O câncer de colo de útero é o terceiro tipo de câncer mais recorrente entre as mulheres no país, de acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca). Estima-se que, até 2025, devem surgir 17.010 novos casos.
Mulheres entre 30 e 40 anos são as principais vítimas, na maioria das vezes devido à contaminação pelo HPV. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 75% das mulheres sexualmente ativas entram em contato com o vírus ao longo da vida, e 5% delas devem desenvolver tumor maligno.
O Dr Erick Sanches Barcelos, ginecologista da Matsumoto Centro Médico, afirma que “a fase inicial para a maioria das pacientes acaba sendo assintomática. Com o passar do tempo, os sintomas aparecem conforme a localização e a extensão da doença. Corrimento vaginal amarelado e com odor desagradável, até mesmo com sangue, dores na região do baixo ventre e sangramento após relação sexual, são alguns sintomas.
O médico destaca que a prevenção está diretamente relacionada à diminuição do risco de contágio pelo HPV, que ocorre pelo contato direto com a pele ou a mucosa infectada. O ato sexual é a principal via de contágio, por isso, é indicado que o uso de preservativo seja feito para diminuir o risco de transmissão e infecção.
A vacina contra o HPV, disponibilizada nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) conforme orientações do Ministério da Saúde, também é uma importante medida para combater o câncer do colo do útero. Ela é indicada para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. A vacina é uma medida de prevenção, mas não é eficaz contra infecções ou lesões por HPV já existentes antes da imunização.
No ano passado, um avanço no desenvolvimento das vacinas proporcionou uma cobertura contra mais cepas do desenvolvimento. A vacina nonavalente está disponível nas clínicas privadas desde 2023. Mesmo quem já tomou a quadrivalente, ofertada na rede pública, pode se vacinar com a nonavalente.
No Distrito Federal, a faixa etária para a vacinação de meninos foi expandida no fim de 2022. Atualmente, meninos de 9 a 14 anos estão entre o público-alvo, antes o intervalo era de 11 a 14. Essa expansão contribuiu para o aumento da quantidade de doses aplicadas em 2023, no entanto, a cobertura vacinal ainda está abaixo da meta.
Em maio de 2023, segundo dados da Secretaria de Saúde (SES-DF), a aplicação da segunda dose havia chegado a 56,6% do público feminino e somente 25,6% dos meninos.
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