Com 20 milhões de brasileiros afetados por arritmias cardíacas e mais de 320 mil mortes súbitas ao ano, a conscientização sobre essas condições é essencial para salvar vidas.

Em comemoração ao Dia Nacional de Prevenção das Arritmias e da Morte Súbita Cardíaca, conversamos com o Dr. Ruiter Arantes, arritmologista da Matsumoto Centro Médico, para esclarecer dúvidas sobre as arritmias, a morte súbita e a importância do acompanhamento regular para a saúde do coração.

É sempre bom destacar que com 20 milhões de brasileiros afetados por arritmias cardíacas e mais de 320 mil mortes súbitas ao ano, a conscientização sobre essas condições é essencial para salvar vidas.

O que são as arritmias cardíacas e como elas podem afetar as pessoas?
Dr. Ruiter Arantes: As arritmias cardíacas são alterações no ritmo dos batimentos do coração e podem afetar pessoas de todas as idades. Estima-se que uma em cada quatro pessoas vá experimentar algum tipo de arritmia ao longo da vida. Em muitos casos, elas podem ser benignas e não representar grande risco à saúde, mas algumas arritmias podem levar a complicações graves, como insuficiência cardíaca e acidente vascular cerebral (AVC).

A incidência de arritmias cardíacas aumenta com a idade?
Dr. Ruiter Arantes: Sim, aumenta. Em média, temos cerca de um caso de arritmia para cada 100 mil pessoas, mas esse número cresce significativamente com a idade. Por volta dos 50 anos, a incidência já atinge de 50 a 100 mil casos para cada 100 mil habitantes, e chega a 200 casos para cada 100 mil pessoas na faixa etária dos 80 anos ou mais. Esses números ressaltam a importância de uma avaliação cardíaca regular, especialmente em pacientes mais idosos.

Qual é a relação entre as arritmias cardíacas e a morte súbita?
Dr. Ruiter Arantes: A morte súbita cardíaca é um evento trágico e muitas vezes imprevisível, que ocorre quando o coração para de bater repentinamente devido a uma arritmia grave. Isso acontece por problemas elétricos no coração, como a fibrilação ventricular, em que os batimentos podem chegar a até 600 por minuto, tornando impossível o bombeamento de sangue. Essa condição afeta principalmente adultos com fatores de risco, mas também pode ocorrer em pessoas jovens com doenças genéticas, como a síndrome de Brugada e a miocardiopatia hipertrófica.

Todas as arritmias cardíacas apresentam sintomas? Como identificar os sinais de alerta?
Dr. Ruiter Arantes: Nem sempre. As arritmias podem ser tanto assintomáticas quanto sintomáticas. O problema é que a ausência de sintomas leva muitos pacientes a não buscarem tratamento, o que pode resultar em consequências graves. Mesmo as formas assintomáticas exigem atenção, pois podem aumentar os riscos de AVC e até de morte súbita se não forem detectadas e tratadas.

E quais sintomas indicam que a pessoa pode ter uma arritmia cardíaca?
Dr. Ruiter Arantes: Os principais sintomas incluem palpitações (sensação de coração acelerado ou “batendo estranho”), tonturas, desmaios e falta de ar. É essencial que as pessoas fiquem atentas a esses sinais, já que podem indicar uma arritmia importante. O desmaio, por exemplo, merece cuidado redobrado, pois pode ser um sinal de arritmias graves. Em casos mais sérios, as arritmias podem resultar em AVC ou morte súbita, reforçando a necessidade de diagnóstico e tratamento adequado.

Quais fatores de risco contribuem para o desenvolvimento de arritmias cardíacas e morte súbita?
Dr. Ruiter Arantes: Entre os principais fatores de risco estão a idade avançada, histórico familiar de doenças cardíacas, hipertensão, diabetes, tabagismo e sedentarismo. Além disso, a presença de doenças coronarianas, como o infarto do miocárdio, aumenta as chances de arritmias graves. Algumas arritmias são hereditárias, decorrentes de alterações genéticas, como a síndrome de Brugada e a miocardiopatia hipertrófica, que aumentam o risco de morte súbita, especialmente entre os jovens.

Como prevenir as arritmias cardíacas e proteger a saúde do coração?
Dr. Ruiter Arantes: A prevenção começa com hábitos de vida saudáveis: alimentação balanceada, atividade física regular, controle do peso, da pressão arterial e dos níveis de colesterol. Para pessoas com fatores de risco ou histórico de problemas cardíacos, é essencial realizar exames cardíacos periódicos, como eletrocardiograma, ecocardiograma, teste de esforço e o Holter de 24 horas, que monitoram o ritmo cardíaco e ajudam a identificar possíveis anormalidades. Em alguns casos, o tratamento pode incluir medicamentos ou procedimentos, como a ablação por cateter, para controlar a arritmia.

Se uma pessoa tem fatores de risco ou sintomas, como a Matsumoto Centro Médico pode ajudar?
Dr. Ruiter Arantes: Na Matsumoto Centro Médico, contamos com uma equipe de cardiologia experiente e bem preparada para o diagnóstico, tratamento e acompanhamento das arritmias cardíacas. Dispomos de exames modernos e uma estrutura de atendimento integrada para oferecer o melhor cuidado possível aos nossos pacientes. Cuidar do coração é um compromisso que fazemos com cada paciente, e estamos prontos para ajudar quem busca um acompanhamento preventivo e seguro.

Cuide do seu coração!
A prevenção das arritmias e da morte súbita cardíaca começa com a conscientização e o cuidado regular. Se você ou alguém que conhece apresenta sintomas de arritmia ou possui fatores de risco, agende uma consulta com a equipe de cardiologia da Matsumoto Centro Médico.
📞 Central de atendimento:  3487-1029

 

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