A dengue no DF registra aumento alarmante de casos e óbitos em 2024. Prevenir é essencial: elimine focos do mosquito Aedes aegypti, proteja grupos vulneráveis e conscientize-se. A hora de agir é agora!

A dengue, uma das principais doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, continua a ser um desafio de saúde pública no Brasil. Dados recentes mostram que o país registrou mais de 6,5 milhões de casos prováveis em 2024, com 440 óbitos confirmados apenas no Distrito Federal (DF) até a Semana Epidemiológica (SE) 42, que corresponde ao período entre 13 e 19 de outubro de 2024.

Além disso, os números do DF são alarmantes: foram notificados 11.658 casos com sinais de alarme, um aumento de 3.851,86% em relação ao mesmo período de 2023, e 508 casos graves, com crescimento de 5.544,44%. Esses dados evidenciam que a dengue, considerada uma doença sazonal, atinge seu pico durante os períodos de chuva e altas temperaturas, principalmente entre outubro e maio, exigindo atenção redobrada da população e ações preventivas contínuas.

Semana Epidemiológica: O que é e por que importa?

A Semana Epidemiológica (SE) é uma ferramenta usada para monitorar doenças ao longo do ano, dividindo-o em períodos de sete dias. Esse sistema padronizado permite comparar dados de diferentes regiões e períodos com maior precisão. Até a SE 42 de 2024, além dos casos graves, o DF registrou 440 mortes confirmadas por dengue, com outros três óbitos ainda em investigação. Esses números ressaltam a gravidade do problema e a necessidade urgente de medidas de prevenção.

Por que os casos estão aumentando?

Embora as condições climáticas — como chuvas intensas e temperaturas altas — sejam fatores fundamentais para a proliferação do mosquito, outros aspectos também contribuem:

Circulação de diferentes sorotipos do vírus: Infecções secundárias aumentam o risco de formas graves da doença.

Suscetibilidade universal: Qualquer pessoa pode ser infectada, mas grupos específicos estão mais vulneráveis às complicações.

Grupos de maior risco

Crianças pequenas: Estão mais suscetíveis ao choque por dengue devido à menor capacidade de compensar o extravasamento capilar.

Idosos acima de 65 anos: Apresentam maior risco de complicações devido ao sistema imunológico fragilizado, desidratação mais frequente e presença de comorbidades.

A importância da prevenção

Apesar do aumento expressivo dos casos, a dengue pode ser combatida com medidas simples. A campanha nacional do Ministério da Saúde, com o slogan “Tem 10 minutinhos? A hora de prevenir é agora”, reforça a importância de eliminar focos do mosquito Aedes aegypti. Confira como você pode contribuir:

Verifique sua casa semanalmente: Remova qualquer objeto que acumule água, como pneus, garrafas, vasos de plantas e pratos de plantas.

Mantenha reservatórios de água bem fechados: Certifique-se de que caixas d’água e tambores estejam sempre tampados.

Cuide de piscinas e calhas: Limpe regularmente piscinas e retire folhas e sujeiras das calhas para evitar acúmulo de água.

Descarte corretamente o lixo: Evite deixar objetos ou recipientes expostos ao ar livre.

E a vacina?

A vacina contra a dengue, Qdenga, está disponível no Brasil, mas seu foco atual está em crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, com duas doses aplicadas em um intervalo de 90 dias. Apesar de sua eficácia, as autoridades enfatizam que o controle da dengue depende muito mais de ações de saneamento e eliminação de criadouros do mosquito.

Dengue: Um problema de todos

A dengue não escolhe idade, gênero ou classe social. Cada ação conta no combate ao Aedes aegypti, e a sua participação pode salvar vidas. Dedique 10 minutos por semana para verificar possíveis focos do mosquito em sua casa e na sua comunidade.

Juntos podemos evitar o aumento dos casos e proteger nossas famílias. A hora de agir é agora!
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