As pedras nos rins são formações duras nos rins ou nas vias urinárias, causadas pelo excesso e acúmulo de sais e minerais na urina. Essa condição pode ser bastante dolorida, pois as pedras não conseguem ser excretadas.
Os rins, por sua vez, são órgãos em formato de feijão, responsáveis por filtrar os dejetos presentes no metabolismo, como a uréia, a creatinina, o ácido úrico e outros.
Neste artigo, você confere tudo sobre as pedras nos rins, bem como o seu diagnóstico, sintomas e tratamentos. Boa leitura!
Como funcionam os rins
Os rins são dois órgãos localizados nos dois lados da coluna vertebral, mais especificamente atrás das últimas costelas. Com seus aproximados 12 centímetros, cada rim pesa 150 gramas.
As suas funções não se limitam em apenas eliminar as substâncias da urina não desejáveis. Os rins também são responsáveis por manter o equilíbrio hídrico do organismo, eliminando o excesso de sais, eletrólitos e até mesmo de água.
Além disso, o rim produz alguns hormônios, como a eritropoetina, que atua na formação dos glóbulos vermelhos, a vitamina D, que auxilia na absorção do cálcio, e a renina, que regula a pressão arterial.
As doenças renais ocorrem quando há alguma alteração ou descontrole nessas funções. É importante procurar um médico ao apresentar qualquer sintoma adverso, pois se trata de uma complicação perigosa.
O que é pedra nos rins
A pedra nos rins, também conhecida como cálculo renal, é formada por conta do excesso de elementos retidos pelo rim, como cálcio, ácido úrico e oxalato, junto com a falta de líquidos para dissolvê-los, no caso a água.
Dessa maneira, são formadas massas endurecidas nos rins que podem chegar ao canal de transição entre a urina e a bexiga, chamada de ureter. Por conta de ser um canal estreito, a pedra fica presa, causando assim uma dor intensa.
Ainda existe um tipo de pedra não tão popular: a estruvita. Ela é mais recorrente nas mulheres, tendo como origem uma infecção causada pela bactéria Proteus mirabillis. A complicação altera o pH da urina, fazendo com que haja a junção de partículas de fosfato, magnésio e amônia.
Diagnóstico: exame de pedra nos rins
O diagnóstico é dado através de exames de imagem ou de urina. Existem casos em que as pedras nos rins não apresentarão sintomas, e por isso são descobertas, geralmente, em qualquer exame cotidiano ou de investigação de outra complicação.
Quando o paciente apresenta os sintomas comuns, como dores na região renal ou no sistema urinário, ele deve encaminhar-se a um profissional, que certamente deve receitar um raio X, um ultrassom ou um check up geral.
No entanto, em exames de imagem, caso a pedra seja formada por ácido úrico, ela é transparente e não deve ser identificada. Nesse tipo de situação, a tomografia helicoidal é indicada.
Pedra nos rins: sintomas
O principal sintoma de pedra nos rins é a cólica renal, uma dor aguda na região lombar. Esse desconforto pode tomar grande parto do abdômen. Contudo, esse sintoma não é o único que indica pedra nos rins. Confira todos os sintomas comuns:
- Febre;
- Vômitos;
- Sangue ao urinar;
- Diminuição ou até suspensão da quantidade de urina;
- Maior vontade de urinar;
- Infecção urinária;
- Dor ao urinar.
Ao apresentar ao menos três dos sintomas acima, consulte um médico. É importante tratar a condição o quanto antes, pois ela pode causar problemas ainda maiores.
Principais causas
As principais causas são todas aquelas que se relacionam com a dissolução das substâncias retidas pelos rins. Saiba o que mais causa pedras nos rins abaixo:
- Pouca urina, gerada pela baixa ingestão de líquidos e a desidratação;
- Grande produção de cálcio, fosfato, cistina, oxalatos e falta de citrato;
- Predisposição genética;
- Obesidade e sedentarismo;
- Uso constante de diuréticos, aspirina e antiácidos;
- Alimentação com alta quantidade de proteína, sódio e cálcio.
Vale lembrar que a maioria dessas condições pode ser prevenida, por isso, acompanhe o próximo tópico.
Prevenção: como evitar pedra nos rins
O ideal é ingerir muito líquido, sobretudo água. Ela faz com que a urina seja muito mais fluida, sem grande acúmulo de substâncias. O ideal é que se tome 2 a 3 litros de água por dia. Um sinal que indica que o xixi está saudável é quando ele apresenta coloração clara ou transparente. Quanto mais amarelado, pior.
Além disso, uma dieta balanceada é essencial. Comer de todos os nutrientes faz com que o corpo funcione melhor e não sobressaia nenhum componente, como a proteína e o cálcio, que em grande quantidade podem aumentar a chance de cálculo renal.
Ainda, é necessário evitar alimentos com altos níveis de sódio. Algumas comidas podem aumentar os níveis de oxalato e ácido úrico no sangue, como espinafre, nozes, pimenta, carnes vermelhas, frutos do mar e cerveja. É importante reduzir o consumo.
Tratamento de pedra nos rins: como eliminar e cirurgias
O tratamento, ao contrário do que se acreditou durante muito tempo, não é realizado através da alta ingestão de água. Isso pode aumentar a pressão da urina, tornando as dores ainda mais fortes. No entanto, caso se trate de uma pedra pequena, o médico deve recomendar que você tome bastante água, de forma a forçar a liberação.
Contudo, existem outros tratamentos, sendo o principal a medicamentação. O médico deve recomendar remédios para aliviar a dor (analgésicos) e para diminuir a inflamação (anti-inflamatórios).
No momento da retirada, é possível administrar diversas técnicas, como:
- Cirurgia tradicional, que exige cinco dias de internação para recuperação;
- Litotripsia, que consiste em ondas eletromagnéticas capazes de destruir a pedra;
- Uretero-nefrolitotripsia flexível, que é a destruição das pedras através de um laser inserido na uretra. Necessita de mais de uma sessão, sendo todas elas sob anestesia geral.
O Centro Médico Matsumoto, que possui unidades em Sobradinho-DF e em Formosa-GO, realiza exames e tratamento de pessoas com pedra nos rins.
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